Apesar da história instigante sobre viagens no tempo, o importante para a discussão de culturas digitais é o cenário que o curta apresenta: uma sociedade megatecnológica em que simplesmente ao tocar no corrimão de uma escada ou encostar os cabelos a uma vidraça a pessoa é identificada. Isso possibilita que qualquer bandido seja imediatamente identificado e capturado. Por outro lado, a privacidade é algo praticamente inexistente. O Estado tem pleno controle sobre cada passo de cada cidadão.
A pergunta que paira no ar é: vale a pena trocar privacidade por segurança? Segundo as autoridades do filme, sim, porém o que a viajante do tempo sugere é que no futuro isso trará consequências desastrosas. O fato porém, é que em muitos níveis essa fantasia está se tornando realidade. Os sistemas cada vez mais integrados dos governos nos tornam cada vez mais transparentes para o sistema. Além disso, o controle extragovernamental é evidente. Ao navegar por sites na internet, cada passo nosso é monitorado, os sites já sabem nossos gostos pessoais e interesses, a partir da análise de nossas escolhas anteriores. Gradativamente, já estamos perdendo nossa privacidade. Na minha opinião, isso não é nada bom! Mas como lidar com isso?
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