sábado, 22 de agosto de 2015

A gratidão é uma benção

Alvíssaras! :-)

Na última terça, defendi minha tese. Foi uma bela experiência! Fiquei mais calmo do que costumo ficar - e normalmente sou calmo - e a banca foi extremamente generosa em suas considerações e avaliações. Foi realmente especial! A pesquisa e a escrita têm sua quota de sofrimentos: horas insones, dores recorrentes pelo corpo devido à tensão acumulada (especialmente para quem, como eu, optou por fazer um doutorado sem pedir licença do trabalho), dias de mau humor e outros de péssimo humor. Mas tem o prazer da escrita, a sensação boa e cálida de ver o texto fluindo e aquela excitação da descoberta, de ver que se conseguiu fazer as conexões necessárias e de que aquilo ali que levaste tanto tempo estudando não vai ser em vão: vai fazer sentido na tua vida e, com alguma sorte, na vida de outras pessoas também.

Mas, enfim, vou ter outros momentos para conversar sobre meus processos e descobertas. Hoje, eu quero, ou melhor, preciso - e muito - agradecer. Na realidade, tanto em minha dissertação quanto em minha tese posso dizer que uma das seções mais importantes para mim é a dos agradecimentos. Dou  especial atenção a ela, pois aqueles momentos difíceis só são suportáveis porque há várias pessoas que te apoiam e sem elas, nada seria possível.

Em geral, porém, o texto de agradecimentos fica ali, restrito a um público mais ou menos reduzido, ligado à academia. Como nem todos a quem agradeço têm essa relação com o mundo acadêmico, achei importante reproduzir aqui meu sentir. Quero muito que as pessoas saibam a quem devo a alegria de ter concluído esta etapa do meu caminho. A gratidão é uma benção, diria o budismo, e deve ser cantada a plenos pulmões, digo eu.

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AGRADECIMENTOS

Ser grato é responder com reconhecimento e afeto à generosidade que nos brindam. Nesse sentido, devo muito a muitas pessoas, que de uma ou de outra forma estiveram junto a mim nessa longa, desgastante, mas ao mesmo tempo fascinante jornada que constitui a pesquisa e a escrita da tese.

Antes de mencionar essas pessoas, contudo, preciso registrar meu reconhecimento à Universidade Federal de Santa Maria, instituição que me recebeu em seu corpo docente em 2009 e que me tem permitido a maravilhosa experiência de estar em contato com jovens professores em formação, tanto na modalidade presencial quanto na Educação a Distância, o que me permite cotidianamente renovar minhas perspectivas e minhas esperanças na Educação.

Ainda em nível institucional, não posso deixar de agradecer ao Programa de Pós-Graduação em Educação, coordenação, secretaria, professores e funcionários, pelo acolhimento como doutorando e pela enorme oportunidade de crescimento profissional e pessoal.

Pelo acolhimento agradeço também ao meu querido orientador, Amarildo Luiz Trevisan, que além de me guiar pelos meandros da pesquisa, mostrou-se um grande amigo e incentivador, sabendo dosar, com sabedoria, direção e liberdade. Igualmente, agradeço aos integrantes de seu grupo de pesquisa, o GPForma, cujos estudos e debates me ajudaram muito, no início da caminhada, a entender um pouco melhor os diferentes pontos de vista que compõem a Teoria Crítica.

A outros mestres devo também meus agradecimentos pela sua importância em minha formação. Ao professor Valdo Barcelos, da UFSM, por sua visão profundamente humana da Educação e por seus insights sempre bem-humorados, que me ajudaram a manter a tranquilidade e o equilíbrio ao longo deste trabalho. Ao professor Vilson Leffa, da UCPel, de quem primeiro ouvi falar sobre Pensamento Complexo e que desde o mestrado tem sido meu grande inspirador nas pesquisas em torno de tecnologias digitais para a Educação: profissional competente e de reconhecimento internacional, que nunca perdeu a simplicidade. E ainda ao professor Elton Vergara Nunes, meu primeiro professor na carreira de Língua Espanhola e quem me deu a primeira oportunidade de trabalho na Educação a Distânca.

No que tange ao Curso de Licenciatura em Espanhol e Literaturas EaD da UFSM, preciso agradecer a todos os professores e ex-alunos que gentilmente se dispuseram a me ajudar em minha pesquisa. Não só a estes, mas a todos os meus colegas e alunos da Educação a Distância, que me ensinam cotidianamente a ser um professor melhor. Em especial, agradeço carinhosamente à querida Vanessa Fialho, minha grande amiga e parceira de projetos, que generosamente assumiu a coordenação do curso para que eu pudesse dedicar meu tempo a este trabalho.

Como lido aqui com afetividade, não posso deixar de mencionar meus queridos orientandos do grupo Além da Visão: Bruno, Cris, Elisandra, Monica, Nubia, Scarlati e Tania. Sua dedicação e seu carinho pelos alunos de nosso curso de espanhol online para cegos têm sido inspiradores. Em especial, agradeço ao Bruno, jovem pesquisador que muito me ajudou no minucioso trabalho de transcrição das entrevistas.

Em um nível mais pessoal, tenho muito a agradecer a meus pais, Frederico e Rosa, que sempre fizeram questão de me mostrar a importância da educação na vida de uma pessoa. E, ainda, a minha irmã e a meu cunhado, Marcia e Tiago, que com seu enorme carinho na relação com os pequenos Felipe e Brenda me ajudaram muito a entender a importância do afeto na Educação.

Por fim, agradeço profundamente a minha companheira de vida e de trabalho, Angelise Fagundes, professora de espanhol, como eu, que com sua infinita delicadeza, seu coração gentil e sua constante preocupação pelos demais tem sido para mim um exemplo maravilhoso a iluminar meu caminho e uma base firme em que posso me apoiar com segurança e tranquilidade.

A todos, meu muito obrigado!

Um comentário:

  1. Meu querido amigo, não há palavras para dizer de outra maneira, tu mereces não somente essa conquista, como todo o reconhecimento que tiveste da banca e de todas as pessoas que te apoiaram. Apoiar-te é poder ter o privilégio de participar contigo de tuas conquistas. Aqueles que te conhecemos não nos surpreendemos, e podes estar certo de que a banca não foi gentil, mas apenas reconheceu tua competência. Parabéns, doutor Marcus, agora o bicho pega.

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